Não é de hoje que a procura por energias alternativas são estudadas por engenheiros e pesquisadores.
Em meio à discussão sobre o futuro dos carros movidos com derivados de petróleo e a proibição dos motores a diesel e gasolina em alguns países da Europa e Ásia, a indústria automotiva vai pro em prática a produção de propulsores híbridos e elétricos.
As novas alternativas passam desde os carros totalmente elétricos, aqueles que precisam ter suas baterias carregadas numa tomada tradicional, dos elétricos alimentados pela energia cinética proveniente da queima de combustível. Este é o modelo mais difundido atualmente. Mas a também os modelos ainda protótipos movidos a hidrogênio, de tecnologia mais avançada e mais cara.
O automóvel movido a energia elétrica ainda tem suas limitações. As baterias de íons de lítio, na verdade as mesmas utilizadas em smartphones, por exemplo, só que em tamanho muito maior tem a desvantagem de serem grandes e pesadas, que ocupam espaço no carro e tem consumo de energia maior por causa do próprio peso.
Outra limitações são a pouca autonomia que proporcionam ao carro e a falta de espaços públicos para o recarregamento e o tempo para se atingir a carga máxima. Alguns prédio mais modernos na Europa já dispõem de tomadas elétricas em cada vaga de garagem com contagem de consumo individualizadas. Já é um começo da implantação de infraestrutura para uma maior disseminação desta tecnologia.
Mas existem ainda dois fatores não muito discutidos sobre os carros 100% elétricos que precisam ser levados em conta. Uma delas é que a energia elétrica é produzida muitas vezes por fontes não limpas, como as geradas em usinas termoelétricas e nuclear. Poucos países no mundo dispõe em usinas geradoras hidroelétricas que aí sim seriam de energia renovável. As geradoras eólicas não conseguem produzir o suficiente para abastecer as cidades e também os carros.
E o que fazer com as baterias usadas depois que chegam ao fim da sua vida útil? Como possuem muito chumbo em sua composição, são altamente poluentes e não existe forma de sua reutilização e reciclagem. Também não há um depósito seguro para elas.
Voltamos então para os propulsores híbridos, que precisam de um motor a combustão para alimentar a unidade elétrica que vai, esta sim, movimentar o carro. Mas continua a usar um propulsor que queima gasolina ou diesel, causando, mesmo que em menor escala, poluição ambiental.
Neste campo, o que mais tem sido aplicado e desenvolvido, e a recuperação da energia cinética e térmica. Ou seja, o próprio movimento do carro serve para recuperar parte da energia despendida para recarregar a bateria ou ainda o atrito das pastilhas de freio que geram calor também serve para a regeneração. Estes testes se iniciaram com os carros da Fórmula 1 e estão sendo aplicados nos carros que já estão nas ruas.
Aqui no Brasil temos várias opções entre os carros híbridos e elétricos, sobretudo entre as marcas premium, ainda um pouco distante do consumidor. De Toyota a Nissan, Mercedes-Benz, Porsche e Lexus. Este ano, no entanto, novas opções estão para desembarcar por aqui.
Entre os carros mais conhecidos estão o Toyota Prius, Nissan Leaf, Lexus CT200h, Ford Fusion Hybrid, BMW i3, BMW i8, Mitsubishi Outlander PHVE, Porsche Cayenne Hybrid e Mercedes-Benz S400.
Este mercado de carros “limpos” deve ser engrossado com o anúncio dos novos modelos que devem desembarcar por aqui em breve. A Volkswagen já confirmou a importação e-Golf (totalmente elétrico) e Golf GTE (híbrido), a Hyundai vai trazer o Ioniq nas versões elétrico e híbrido, Nissan Leaf elétrico, e o Volvo XC60.
O único entrave para que outras marcas tragam seus carros já vendidos lá fora para cá, e a falta de uma política governamental que incentive essas tecnologias e diminua a carga tributária sobre eles, uma vez que os impostos que recaem sobre eles é a mesma aplicada aos motores que tem alto nível de poluição ambiental. Vamos esperar.
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Carros híbridos e elétricos: O temos e o que podemos esperar
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